Eu simplesmente adorei Sintra. Assim que você chega na estação de comboios é aquela euforia. Turistas para tudo quanto é lado, táxis e tuc tucs, lojinhas entorno à estação…. tudo vibra!
Já em direção aos pontos turísticos, a magia acontece. Ruas pequenas atravessam uma floresta com construções que parecem vir de um conto de fadas. O cheiro de mato molhado típico das colinas entra por nossa alma!
Sintra é para ser apreciada devagar… é para ser curtida… é para ser sentida!!!
Como chegar
Fizemos bate e volta desde Lisboa. Apesar de ser possível ir de carro (mais ou menos 30km desde Lisboa), preferi ir de trem. Leva 40 minutos desde a estação de comboios do Rossio.
O que fazer
Palácio Nacional de Sintra – No centro de Sintra com estilos manuelino e mouro tem através de suas janelas um vista linda do centrinho. Além dos dois inconfundíveis cones brancos.
Palácio de Seteais – Várias lendas são contadas acerca do palácio. A que foi contada por nossa guia é que o palácio havia sido construído para uma determinada amante que ao saber que nunca seria a “oficial” de seu amado, se matou atirando-se da parte de trás do palácio pronunciando 7 vezes o lamuriante e doloroso “ai”!
Lendas a parte, o palácio foi construído no século XVIII e hoje pertence à rede Tivoli de Hotéis (Tivoli Palácio de Seteais). Tem uma área aberta ao público de onde é possível se avistar o oceano atlântico, a serra de Sintra, Cascais e o Castelo dos Mouros (outra atração turística de Sintra).
Quinta da Regaleira – Algumas pessoas indicam uma hora e meia para o passeio. Eu particularmente indico mais (umas duas horas e meia) principalmente para aqueles que adoram subir torres, tirar fotos, curtir a energia do lugar. Se quiser fazer um lanche ou almoçar no restaurante interno, mais uma hora.
Residência de veraneio da família Carvalho Monteiro, a construção é tida como a mais mística de Sintra.
“…Enquanto representação do cosmos, o jardim é aqui revelado pela sucessão de lugares imbuídos de magia e mistério. A demanda do paraíso é materializada em coexistência com um mundus inferus – um dantesco mundo subterrâneo – ao qual o neófito seria conduzido pelo fio de Ariadne da iniciação…
… vislumbram-se referências à mitologia, ao Olimpo, … , à missão templária da Ordem de Cristo, … , à Magna Obra Alquímica…”. (texto extraído do folder dado na entrada da Quinta em sua visita)
Além de seus jardins lindíssimos (que estão entre os 250 jardins mais notáveis do mundo), para mim, o ponto alto é o poço iniciático. Este é como uma torre invertida de mais ou menos 27 metros de profundidade. Chega-se ao fundo através de escadas em espiral. Dizia-se que ali, a relação entre a Terra e o Céu era intensificada. Chegando lá embaixo, passa-se por um túnel e chega-se em outro poço com uma saída para as ruazinhas da Quinta.
É possível chegar até a Quinta da Regaleira pegando o ônibus da linha 435 que parte da estação de comboios.
Palácio Nacional da Pena – Um dos mais bonitos que já vi!!! Eu reservaria umas 2 horas para visitá-lo se você gosta de caminhar. Se não gosta ou não pode, por 3,5 euros a mais é possível subir em um micro-ônibus que faz o percurso “entrada – palácio – entrada”. Lá dentro, além das salas, cozinha e terraços, você dispõe de um bar e uma loja.
Em dias de sol, de um de seus terraços, é possível avistar Lisboa, a ponte 25 de abril e o encontro do Rio Tejo com o Oceano Atlântico.
A floresta e os jardins do palácio possuem mais de 500 espécies arbóreas provenientes de vários lugares do mundo.
É possível chegar até o Palácio Nacional de Pena pegando o ônibus da linha 434 que parte da estação de comboios.
Para fazer todas as atrações acima, nós usamos uma outra atração que está na maioria das cidades turísticas de Portugal… o tuc tuc. Assim que saímos da estação de comboios vimos uma moça muito simpática dentro de um tuc tuc. Fechamos um preço fixo e nossa motorista/guia fez do nosso passeio em Sintra, uma experiência mais do que agradável.
Muito obrigada “Mariana” pelo dia maravilhoso que passamos!
Passear pelo centrinho – Vale muito a pena andar por suas ruazinhas pequeninas e sentir o clima leve da cidade. Beber água que vem do topo de Sintra e é canalizada para as diversas fontes espalhadas pela cidade e ver/comprar lembrancinhas das diversas lojinhas para turista!
Onde comer
Restaurante Dona Maria – Quem vai a Sintra para um bate e volta, geralmente fica mais para o centrinho. O Dona Maria fica em uma localização mais afastada e tem uma vista linda de Sintra e do Palácio Nacional de Sintra. Todos preferem ficar nas mesas ao ar livre (o que realmente vale a vista e é super gostoso em dias com temperaturas amenas), porém, as mesas internas tem todo um charme de uma construção antiga e pinturas nas paredes. A comida é uma delícia.
Pastelaria Piriquita – O doce carro-chefe da Pastelaria Piriquita é sem dúvida o “Travesseiro de Sintra”. A ida nessa doceria para comer o travesseiro é passeio/degustação imperdível para quem vai à cidade. O atendimento é simpático e o local super agradável!
Agradecimentos especiais à Paula Miranda pela colaboração nas fotos!!!
Até mais!!!