Granada

A origem de Granada se remonta da tribo ibérica dos túrdulos que a fundou sob o nome de Ihverir. Com a conquista pelos romanos por volta dos séculos I a II a.C., Granada passou a ser chamada tanto por Iliberis quanto por Florentia.
Essa população romana ocupava, principalmente, os atuais bairros da Alcazaba e Albaicín e se extendia até a colina da Alhambra.
Iliberis tornou-se Elvira para os mulçumanos. Com sua destruição em 1010, seus moradores mudaram-se para o Albaicín (um dos atuais bairros de Granada). Zawi ben Ziri foi o fundador da dinastia ziríes que transformou Granada em reino independente em 1013. Essa dinastia reinou até 1238, quando a dinastia nazarí, fundada por Muhammad Ibn Usuf Ibn Nasr (também chamado Ibn al-Ahmar), reconquistou Granada. Essa dinastia foi a responsável pela construção da Alhambra e reinou até 2 de Janeiro de 1492, quando as tropas cristãs dos Reis Católicos entraram na cidade culminando na Reconquista.
 
O que ver e fazer
 
Alhambra e Generalife – São as principais residências da dinastia nazarí em Granada. Al-Qalat al-Hamra, significa em árabe, “O Castelo Vermelho”. Seus pátios, salões e jardins são um fiel testemunho da glória passada por esta dinastia. Atualmente é o monumento mais visitado da Espanha e é Patrimônio da Humanidade desde 1984.
Para se chegar, é possível fechar um tour público ou privado (veja no link) ou pegar um ônibus pequeno que sai da “Gran Vía” pertinho da Capela Real.
Importante saber: compre ingressos com antecedência – dependendo da época, até com 4 dias de antecedência. Você pode adquirí-los no mesmo site do tour (veja no link) ou comprá-los em um caixa rápido do Banco “La Caixa” localizado na Gran Vía, número 16 (aceita pagamento com cartão de crédito).
Separe um dia inteiro se você quiser curtir bem o lugar.
 
Alhambra
Alhambra e a árvore do Amor

 

Catedral e Capela Real – Localizada no centro histórico, os reis católicos a mandaram construir para ser ícone da cristandade em 1501. Sua singularidade reside na mistura de estilos, já que foi idealizada como gótica, projetada como renascentista e possui uma fachada barroca.

Os ataúdes de Fernando, Isabel, Joana e Filipe estão na cripta. Na sacristia se encontram quadros de Botticelli, a coroa de Isabel, a espada de Fernando e os estandartes de seu exército.

 

A Catedral
A Catedral

 
Alcaicería – Suas ruazinhas nos fazem sentir como se estivéssemos  em um mercado árabe da Antiguidade.
No centro antigo, pertinho da Catedral, esse mercado é uma tentação. Várias lojas com jóias lindas feitas com várias pedras, inclusive, granadas!!
Não é muito seguro andar por essa região ao escurecer, demonstrando os nossos objetos de turistas. Portanto, fique atento às máquinas fotográficas e até aos objetos que talvez tenha adquirido nas lojas!

 

 
Albaicín e mirantes – Bairro típico de Granada com ruas estreitas que ainda conservam um traçado medieval. Alí está o “Mirador de San Nicolás“. Dizem que o entardecer é lindo de lá!!
Porém, pessoas locais, me alertaram sobre não passear por lá a noite e muito menos sozinha! Justamente por ter ruazinhas estreitas, se torna um ótimo labirinto e somente os que moram no bairro, o conhecem!
 
Passear pelo Centro Antigo – Sua arquitetura é muito típica com grande influência moura. É super interessante.

 

Iglesia de San Gil y Santa Ana – é uma pequena igreja com ares mouros. Se encontra na Plaza Nueva.

 

Iglesia de San Gil y Santa Ana
Iglesia de San Gil y Santa Ana
 

Palacio Real Chancillería
– Foi construído entre 1531 e 1587. Declarado “Bem de interesse Cultural” esse palácio está localizado na Plaza Nueva e hoje é utilizado como sede do Tribunal de Justiça Superior.

 

Palacio Real Chancillería
Palacio Real Chancillería


Onde ficar
Fiquei hospedada no Reina Cristina Hotel. O hotel é limpo, quartos e banheiros muito limpos também. Para dormir uma noite, ok! Porém, mais dias, o tamanho do banheiro iria incomodar. Era minúsculo. WIFI funcionava mais ou menos na recepção (único local que era gratuito seu uso). Mas o que mais me incomodou foi a localização. Fica pertinho da Catedral, do mercado árabe e da rua principal – a Gran Vía. Porém, o local onde o hotel está me pareceu sujo e pouco seguro.
Para aqueles que viajam de carro o hotel não tem garagem. É preciso parar em um estacionamento a duas quadras de distância. O custo é de 18 euros a diária.

 

Hotel Reina Cristina
Lobby do Hotel

 
Onde comer
 
Para quem gosta de comida árabe, Granada é um paraíso. Está cheio de restaurantes com decoração típica.
No centro antigo, vários restaurantes colocam mesas externas com aquecedores (quando está frio, lógico!).
O meu preferido foi o El Campanario. Foi uma boa surpresa em Granada. Andando pelo centro antigo sem pretensão, olhei, achei simpático, cardápio variado e um preço aceitável. Dentro, havia mesinhas com velas. Resolvi entrar. Fui muito bem atendida e a comida estava ótima. Nessa noite vi na mesa ao lado, um espeto de frutos do mar. A curiosidade foi tanta que voltei no dia seguinte para experimentá-lo.
A única coisa um pouquinho incômoda foi a distância muito pequena entre algumas mesas. Mas o resto compensa!
Vale a pena reservar!

 

Restaurante El Campanario
 

 

Até a próxima cidade ….
 

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