Se existe uma cidade, fora do Brasil, que eu gostaria de voltar sempre, é Colonia! A cidade é uma delícia, um clima super gostoso, restaurantes charmosos e com ótima comida! Além disso, o vinho uruguaio com sua uva tannat.
Colonia del Sacramento, originariamente chamada Colônia do Santíssimo Sacramento, foi fundada pelos portugueses há mais de 300 anos. O centro histórico, reconhecido pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, tem vários toques da arquitetura portuguesa com suas casas feitas de pedra assim como suas ruas.
Assim que cheguei, vi uma semelhança incrível com Paraty – cidade brasileira que faz parte da Costa Verde do estado do Rio de Janeiro. Acho que, o que contribuiu para essa empatia instantânea, foi justamente essa comparação com uma das minhas cidades preferidas aqui no Brasil!
Bem, depois de tratados entre Portugual e Espanha – a cidade uma hora era de um outra hora era de outro…. no final das contas, e passada toda história, Colonia del Sacramento hoje pertence ao Uruguai.
Como eu havia dito antes no post sobre Montevidéu, Colonia dista 176 km da capital do Uruguai. Empresas de turismo organizam passeios de um dia desde Montevidéu até Colonia. Porém, e talvez porque me apaixonei por essa cidade, um dia é muito pouco.
A estrada para Colonia é super tranquila e muito agradável com muitas árvores e campos de pastagens!
De Montevidéu a Colonia del Sacramento
Além da possibilidade de se chegar por terra, Colonia está na outra margem do Rio da Prata vista de Buenos Aires. Inclusive dá para vê-la em dias bem claros!
A empresa Buquebus tem vários horários que fazem o itinerário Buenos Aires Colonia e oferecem vários tipos de embarcação. Ah.. talvez não se dê conta como eu, mas se troca de país e dentro da embarcação tem um Duty Free com várias coisinhas para comprar!!!
Bom, voltando à embarcação, a mesma oferece classes distintas. As diferenças: assentos mais espaçados, direito a uma taça de espumante (dependendo da hora da viagem) e você tem ou não a vista do Rio da Prata – o que torna a viagem muito mais agradável.
Dependendo da embarcação, pode-se levar de 1,5 hora a 3 horas de viagem.
Onde ficar em Colonia?
Existem vários hotéis charmosos no Centro Histórico mas como eu tinha pontos do Sheraton para gastar, resolvi ficar um pouco longe do centro e me hospedar no Sheraton Colonia Golf & Spa Resort. O hotel é maravilhoso! Não aproveitei metade do que poderia porque gostaria de namorar “minha” Paraty Uruguaia! Como o próprio nome diz, existe um campo de golf – que aos olhos de uma leiga me pareceu muito bom – os quartos são grandes e muito bem cuidados, o café da manhã bem variado e um atendimento impecável! E como não poderia deixar de falar, como o Rio da Prata está quase que no jardim do Hotel, o pôr-do-sol é abençoado!
Você conhece os pontos turísticos de Colonia em um dia. Se resumem em Centro Histórico, Puerta de Campo (entrada para a parte construída por Portugal), Farol, alguns museus (não posso falar deles, infelizmente não fui em nenhum), a Basílica e a Plaza de Toros que está desativada há muito tempo!
Onde comer
Cuidado com os quilinhos a mais! Carnes maravilhosas e … o vinho tannat!! 😉
Perto da Basílica existem vários restaurantes com preços e qualidade parecidos. Mas não deixe de andar nas ruas ao redor.
Ficam aqui algumas dicas:
Meson de la Plaza -> Estilo rústico com três ambientes (eu fiquei no salão português), este restaurante tem um ótimo atendimento e uma comida DIVINA. A noite fica super romântico com a iluminação baixa sendo complementada com a luz de velas. Faça reserva!
Salão Português do Mason de la Plaza
El Rincon -> tem mesas internas e mesas ao ar livre. Pequenininho mas bem aconchegante! Seu pátio externo dá vista para o Rio da Prata.
Pulperia de Los Faroles -> Ambiente gostoso e descontraído com suas mesas coloridas. Ótimo atendimento. Ótima comida!
Viu como não dá para fazer um bate e volta de Montevidéu?!
Mais dicas de hotéis, pousadas, restaurantes e pontos turísticos visite este site.
Para quem não viu o post de Montevidéu, repito aqui a minha dica para um vinho: Stagnari Viejo Tannat, 2008.
