Foi bem difícil colocar o nome da cidade em português depois de escrevê-la tanto em italiano…

Bolonha para os brasileiros – Bologna para os italianos….

Na culinária, a cidade do molho “bolonhesa” – e comi bastante para não esquecer o sabor, afinal, a carne lá é desfiada e não moída como comemos aqui!

Na história, Bolonha é conhecida como a cidade das Torres e dos pórticos, resquícios da época medieval. É uma das cidades mais desenvolvidas da Itália e classificada como uma das principais em termos de qualidade de vida no país. O símbolo de Bolonha são suas duas torres: a Torre  degli Asinelli, construída entre 1109 e 1119 com 97 metros de altura e quase 500 degraus até o topo. No século 14 a torre foi usada como prisão e fortaleza e durante a Segunda Guerra Mundial, como defesa. E a Torre Garisenda com 48 metros de altura.

Cidade Etrusca em 510 a.C., constituía uma colônia romana. Pertenceu ao Império Bizantino, esteve sob o controle papal, foi ocupada por Napoleão Bonaparte e depois pelos Estados Pontífices. Durante o período monárquico era um centro republicano emblemático e durante a 2ª Guerra Mundial foi intensamente bombardeada já que era um centro de transporte essencial para os alemães nazistas.

Além da culinária e da história, Bolonha abriga a mais antiga universidade do mundo ocidental, a Università di Bologna fundada em 1088.

As principais atrações ficam ao redor da Piazza Maggiore. Para conhecê-los, um dia bastaria. Porém, a cidade se propõe a boemia devido sua vida universitária, a compras e deixar o tempo correr observando locais e turistas que passam, tiram fotos, sentam no meio-fio em frente a Basílica di San Petronio.

Piazza Maggiore – a praça medieval é um bom ponto para começar o seu passeio. É o centro de Bolonha, onde está a sede da prefeitura e também a Basilica di San Petronio, principal igreja da cidade, dedicada ao Santo Padroeiro. No século XIV, sua construção foi embargada pelo papa Inocêncio II, pois seria maior que a Basílica de São Pedro no Vaticano. Observe pelo corte que há na fachada externa da igreja: metade mármore e metade tijolo.

Piazza del Nettuno & Fontana di Nettuno – junto à praça central reina esta fonte com uma estátua em bronze de Netuno, obra do francês Jean Boulogne (mais tarde conhecido como Giambologna), em típico estilo barroco.

Piazza di Porta Ravegnana – com suas Due Torri (duas torres) que são o símbolo de Bolonha, construídas pelas famílias Asinelli e Garisenda. A praça é também o ponto de confluência de 7 ruas. Você pode subir a Torre degli Asinelli para uma vista panorâmica da cidade (entrada paga, abre 9h-18h).

Arquitetura de Bolonha – a cidade já passou por poucas e boas! E sua história nos deixou lindos presentes arquitetônicos.

Bar Giuseppe – Um dos bares/restaurantes que ficam na construção em frente à Basilica di San Petronio. A pizza que comi estava ótima e o chardonnay que era vendido em taças, também!!

As mesinhas externas são uma boa pedida para ver o tempo passar, com uma ressalva para os não fumantes, não vale se incomodar com o cigarro acesso da mesa ao lado!

Ristorante Garganelli – O Garganelli é o restaurante do hotel Savoia e fica a uns 10 minutos de carro do centro antigo. RECOMENDO!! O ambiente é uma delícia, a comida ótima, o atendimento é tudo de bom (eles falam espanhol, inglês e, claro, italiano!), uma boa carta de vinhos e o que se paga é mais do que justo!

Apesar de não estar cheio quando fui é aconselhável fazer reserva.

Aemilia Hotel – O Aemilia fica a 15 minutos a pé do centro histórico. O quarto que fiquei tinha uma linda vista para as torres da cidade antiga. A decoração é clean e me pareceu tudo muito novinho. O banheiro é super limpinho e amplo. Toda a equipe do hotel foi muito simpática e prestativa. O café da manhã tem tudo o que é necessário para começar o dia. E para quem não consegue deixar de ficar conectado, o wifi é grátis e com ótima velocidade. Como reservei com mais de 8 meses de antecedência pelo Booking.com, consegui um bom preço.