Chapada Diamantina – Post 5

5º dia…
O grupo acordou cedinho e foi conhecer as Ruínas de Igatu.
Igatu, no começo da época de extração de diamantes, foi uma próspera cidade no alto da serra, que chegou a ter por volta de 9.000 habitantes.
Os garimpeiros construíram suas casas com as pedras que abundavam lá.
Com o declínio na produção de diamantes, todos foram embora abandonando tudo o que haviam construído e destruído. Dessa época restaram as ruínas dessas construções e pouco mais de 300 habitantes.
Igatu possui também uma Igreja e um cemitério Bizantinos e um museu com ferramentas utilizadas na época do garimpo.

 

De Igatu, rumamos para Ibicoara de onde partia o passeio com guia local para a Cachoeira do Buracão.

No caminho para a cachoeira, passamos por várias vilas, vales e locais místicos. Um deles foi o Capão Redondo, local onde acontecem estudos sobre OVNIs. Mas não falarei sobre esses estudos. Mencionei o Capão Redondo, porque foi ali que paramos para tirar a foto mais insana da minha vida.

 

Mirante do Capão Redondo
Mirante do Capão Redondo

Não foi fácil… para tirar essa foto (que todos do grupo tiraram sob direção do guia!), eu tive que chegar abaixada até a ponta, levantar e pedir para ele tirar a foto rapidinho! Dá uma vertigem danada!!!

A Cachoeira do Buracão é uma das mais bonitas da região e em várias matérias que já havia lido sobre a Chapada, esta era sempre muito citada.
Para chegar a tão esperada cachoeira, passamos pelo Rio Espelhado, Cachoeira das Orquídeas – onde paramos na volta para um banho – e pela Cachoeira Canto Verde – esta com uma linda queda d’água que nasce no meio das rochas.
Infelizmente havia muita água nesse dia e não foi possível fazer o rapel de 90 metros ao lado da Cachoeira, mas nem por isso faltou aventura… Existem 2 formas para chegar à cachoeira: pela rocha ou nadando contra a correnteza no canyon do Buracão. Nós fomos nadando! A queda estava tão forte e respingando tanto, que mal consegui abrir meus olhos para ver a espetacular queda de 85 metros! É possível vê-la por cima também. É uma vista alucinante!

 

 

PS: Para chegar até a cachoeira são 6 km de trilha (ida e volta).

Pernoitamos em Mucugê, cidadezinha bem pacata onde o agito acontece nos bares em volta da praça. Como era baixa temporada, o resto da cidade já estava às moscas por volta das 20h.
A cidade em si, de atrativo, só tem o cemitério Bizantino, mas é um ponto de descanso para quem vai fazer os passeios perto da cidade.

 

E era preciso descansar mesmo… o 6º dia seria o mais punk de todo o roteiro!

Informações de pousadas em Mucugê, você poderá ver no site da Chapada ou no meu post de organização da viagem.

Até mais…

Ah.. deixo aqui meus eternos agradecimentos ao guia Joel que me proporcionou a experiência mais surreal que vivi até hoje!

Grande Abraço!!!

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *