Ficamos um tempinho no poço e fomos para o 1º ponto mais aguardado do dia (digo somente por mim, ok?!), o Morro do Pai Inácio. Esse passeio, geralmente é feito ao final do dia para que se possa apreciar o pôr-do-sol. Mas, como a chuva estava aparecendo a dois dias no final do dia, nosso guia mudou os planos. Tenho que agradecer ao Kelmo (nosso guia) por isso. Depois viríamos a saber que a tardinha desceu uma neblina que não se podia ver nada lá em cima.
A parada no meio do caminho – ainda na estrada – é estratégica para uma foto do Pai Inácio de frente e do Morro 3 Irmãos, conhecidos como: Mucugezinho, Sobradinho e Morrão (nesta ordem conforme a foto abaixo).
Subir o Morro do Pai Inácio, não é tarefa fácil. São 200m de subida com uma inclinação considerável e nesse dia em específico, ventava muito. Para eu conseguir chegar na beirada da rocha para tirar algumas fotos, eu tive que ir engatinhando para evitar cair com a força do vento. Mas valeu a pena! O visual é lindo demais!
O Morro leva esse nome devido à uma história entre um escravo chamado Inácio, o coronel (seu “dono”) e a esposa do coronel que acaba se interessando e se entregando à Inácio. A história é contada pelo guia e embora seja uma lenda, é interessante imaginar o que poderia ter passado ali.
Depois de algumas fotos, ouvir a história do Pai Inácio e apreciar essa linda vista, pegamos a estrada para o Rio Pratinha e a Gruta da Pratinha.
Existem estudos que indicam que a Chapada Diamantina, um dia foi fundo de mar. O Rio da Pratinha seria uma prova dessa afirmação, já que o seu fundo branquinho é cheio de pequenas conchinhas.
O Rio Pratinha é ótimo para banho e ainda é possível fazer uma tirolesa. Já na Gruta da Pratinha, para entrar na água, é necessário usar colete, máscara e snorkel. Ali, somente flutuação. Se quiser, um fotógrafo do local pode lhe acompanhar e fazer umas fotos debaixo d’água.
Cento e poucos metros caminhando, chega-se na Gruta Azul. Esse era o meu 2º ponto mais aguardado do dia. Durante 8 meses do ano, o sol fica em uma posição (entre 14h e 15h) que ilumina a gruta por dentro. Criando uma luminosidade linda na água e refletindo um azul incrível!
PS: O Rio Pratinha, Gruta da Pratinha e Gruta Azul é um passeio super tranquilo. Não requer preparação nem esforço físico.
Ainda extasiada com a beleza da Gruta Azul, seguimos para o último passeio do dia. Confesso que não tinha nenhuma expectativa quanto ao próximo ponto. Porém, como todos os dias, essa foi mais uma grata surpresa!
Um outro guia, específico do local, nos levou para conhecer a Gruta da Lapa Doce. A gruta possui 3 galerias e várias estalactites, estalagmites e colunas. Uma delas tem 27 km de extensão e por ainda estar sob estudos, não é permitida a entrada de turistas. Visitamos a “galeria 1” que possui 1 km de extensão.
As formações impressionam e se o grupo concordar, o guia pede para apagar todas as lanternas para experimentarmos a sensação de escuro total! É alucinante!
Para fechar a noite, uma pizza fininha e crocante na Pizzaria Natora.
Mais informações de onde ficar e comer, você poderá ver no Site da Chapada ou no meu post de organização da viagem.
E que venha o 4º dia de viagem!!!
Grande Abraço!!!