Chapada Diamantina – Post 4

4º dia de passeios… dia de arrumar as malas para pernoitar em outra cidade. Tudo isso para ficar mais perto da atração do 5º dia e não precisar acordar mais cedo.
Esse dia foi destinado à água!! Dia de visitar os Poços Encantado e Azul…
É quase impossível descrever em palavras a beleza desses dois lugares. Digo “quase” porque o que eu disse quando entrei nas cavernas foi “CARACA!! ISSO AQUI É LINDO!” e não deixa de ser uma descrição 😉

 

Poço Encantado – tente chegar bem cedinho porque é permitida a entrada de dez pessoas por vez.  200 degraus (mais ou menos) separam você do mundo real e de uma beleza surreal!
Cada grupo tem direito a 40 minutos englobando descida; explicação sobre a formação geológica, limpeza do poço, incidência solar, etc.; contemplação; e subida. Se o sol resolver não aparecer – como foi o caso com meu grupo – paciência, você terá que subir. Lógico que, se houvesse sol, o visual seria muito mais lindo, mas mesmo sem ele, a beleza é incomum. Ah… uma boa época para ver a beleza completa, vai de abril à setembro. Os melhores meses são junho e julho de 10h às 14h.  Nesse poço não é permitido o banho devido à demorada renovação da água no local.

 

 

Pertinho do Poço Encantado, está o Poço Azul. Em sua caverna foram encontramos mais de 3.000 fósseis de animais pré-históricos, sendo esses de mais de 40 espécies diferentes.
Ali também tem restrição quanto ao número de pessoas, mas não desista!! Não entrar na caverna e não flutuar nas águas cristalinas desse local é quase um pecado!
Para quem mergulha, como eu, é meio frustrante não poder colocar uma garrafa e explorar o fundo do poço com suas formações intrigantes. Cheguei a perguntar ao guia se era possível o mergulho, porém, a resposta foi: “só com permissão do IBAMA e certificado de mergulho em cavernas” 🙁
E por falar em guia, deixo aqui meu imenso agradecimento ao guia/fotógrafo do lugar. Super simpático e conhecedor de todas as máquinas possíveis e imaginárias, sua única intenção é que você saia feliz com as fotos que ele tira de você.

 

O local tem um restaurante e vestiários. Por que os vestiários? Para entrar no poço azul tem que tomar uma ducha para tirar qualquer resíduo de shampoo e protetor solar – a natureza agradece e os futuros turistas, também!

Saímos desse cenário de sonho e rumamos para Igatu, uma cidadezinha de 300 habitantes, também conhecida como “Machu Picchu baiana” devido às suas construções de pedra, legado da época do Ciclo do Diamante. Chegamos por volta das 17h e se havia 20 pessoas na praça da cidade, era muito!!
Fechamos a noite no “Restaurante Água Boa”, aliás, Igatu quer dizer “Água Boa” em tupi. Um peixinho frito maravilhoso, uma cervejinha geladinha e uma cachacinha de pitanga – não necessariamente nessa ordem – embalaram um tranquilo e merecido sono.
Mais informações de onde ficar e comer, você poderá ver no Site da Chapada ou no meu post de organização da viagem.

 

E que venha o 5º dia com mais alegria para meus olhos e minha alma!

 

Grande Abraço!!!

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