A primeira vez que estive em Berlim foi em 2008.
Conheci Potsdamer Platz, o Sony Center e o Portão de Brandenburg em uma noite com o instrutor e a turma do curso que participei em Potsdam.
Outros monumentos e bairros de Berlim, me foram apresentados por uma colega de trabalho no dia da minha volta ao Brasil.
Voltei a Berlim em 2014, quase nada mudou. O que mudou foi a experiência e o tempo que passei na cidade.
Passear com um guia (livro) na mão é uma ótima maneira de conhecer a cidade. Mas conhecer os principais pontos turísticos com um guia (pessoa) certificado é tudo de bom!
Contratamos a Monika, uma polonesa muito gente boa, que mora em Berlim e que já viveu em São Paulo!
Nos primeiros contatos com a Monika, pedi a ela que montasse um roteiro onde o tema era “Berlim e guerras”. Eu já conhecia um pouquinho de Berlim e queria que dessa vez o passeio fosse específico para o meu marido. Assim foi feito!!! Nossa guia fez com que nossa experiência em Berlim fosse muito melhor! (Obrigada Monika!!)
PS: para entrar em contato com a Monika, clique aqui.
O que fazer
Potsdamer Platz – Estação de trem e de metrô pertinho do Sony Center. No nível da rua, existem fragmentos do muro de Berlim.
Sony Center – Local com vários restaurantes e cinema. O teto, a noite, muda de cor.
Memorial do Holocausto – Memorial construído em homenagem às vítimas do holocausto.
Quando passei por lá dessa vez, muitos turistas e berlinenses estavam sentados nos blocos ou crianças brincando entre eles. Acho que perdeu meio o sentido da homenagem 🙂
Brandenburg Gate – Dava acesso a Berlim há séculos atrás quando a cidade ainda era pequena e circundada por um muro, numa espécie de fortaleza.
Reichstag Parliament – Abriga o parlamento alemão. A proclamação da república da Alemanha foi discursada em uma de suas janelas em 1918. A cúpula e o terraço do prédio podem ser visitados.
Muro de Berlim – Quem quiser ver 1,3km do muro ainda de pé, deverá ir até a East Side Gallery. Nesse local será possível ver as gravuras no muro e comprar fragmentos do mesmo.
Check Point Charlie – posto militar na fronteira entre Berlim Ocidental e Oriental, na época em que existia o muro e a cidade era dividida. Este posto era usado somente pelas membros das Forças Aliadas e diplomatas estrangeiros para passar da Alemanha Ocidental para a Alemanha Oriental. Hoje, é possível tirar fotos com dois carinhas vestidos com seus respectivos uniformes.
Museum Haus am Checkpoint Charlie – Museu em frente ao Checkpoint Charlie. Conta a história do posto militar e de várias fugas que ocorreram após a construção do muro de Berlim.
Konzerthaus Berlin – Teatro para apresentações musicais, desde recitais clássicos, a peças, concertos infantis, músicas antigas e modernas.
Catedral Francesa – Construída entre 1701 e 1705 foi completamente destruída na segunda guerra. Sua reconstrução data de 1977.
A Konzerthaus Berlin, a Catedral Francesa e a Catedral Alemã ficam em uma praça chamada “Gendarmenmarket”.
Universidade Humbolt – A mais antiga de Berlim teve entre seus alunos, Einstein e Karl Marx. Também foi reconhecida por ter ganho 29 prêmios Nobel.
“Gendarmenmarket”.
Catedral de Berlim – O projeto data do século XX.
Neue Wache – Templo grego construído em homenagem às vítimas da Guerra e da tirania. Dentro tem uma escultura linda de Pieta.
Ilha dos Museus – 5 museus fazem parte da ilha dos Museus. Vale entrar no site e ver a exposição corrente.
Relógio Mundial – Com 10 metros de altura, o relógio mostra a hora nas cidades em 24 fusos diferentes.
Fonte de Netuno – Netuno ao centro com 4 mulheres ao redor. As mulheres representam os 4 principais rios da Prússia: Elba, Reno, Vístula e Oder.
No dia que fomos, um carinha estava sendo filmado tomando o famoso banho gelado para a campanha sobre a conscientização da esclerose lateral amiotrófica.
Memorial aos ciganos vítimas do nazismo – realmente é um local para refletir. O triângulo ao centro era o símbolo que os nazistas representavam os ciganos.
Hackescher Markt – Ambiente aberto cheio de restaurantes e um show ao vivo à noite.
Onde comer
Amrit – Ambiente descontraído, comida boa, bom atendimento. O restaurante Amrit fica em um bairro bem alternativo e nessa rua tem outros restaurantes indianos. Porém, esse me chamou a atenção pela decoração e tamanho. Área interna e externa. Boa opção para quem quer fugir da comida alemã e estiver pelas redondezas na hora das refeições.
Weihenstephan – O Weihenstephan fica no Hackescher Markt em frente a estação de trem “Berlin Hackescher Markt”. A praça tem música ao vivo a noite. O restaurante tem várias mesas externas (achei as mesas um pouco próximas), internas e, no subsolo, um outro espaço muito legal com mesas de madeiras e tijolos aparentes. O atendimento foi muito bom e a comida muito boa e bem servida.
O local é ótimo para quem quer curtir a noite de Berlim e algo nem tão cheio nem muito romântico.
Ristorante Essenza – Restaurante italiano, ambiente calmo, uma carta de vinhos boa e um cardápio variado. Quase todos que trabalham no restaurante são italianos. O atendimento é muito bom. A comida é maravilhosa.
Onde ficar
Angleterre Hotel – Acredito que a localização desse hotel é o seu ponto forte. Menos de 3 minutos de caminhada é possível alcançar uma estação de metrô. A 5 minutos de caminhada você chega ao Check Point Charlie e ao seu museu. E se tiver fôlego e quiser deixar o metrô de lado, em 15 minutos a pé, está o Sony Center e o Potsdamer Platz.
O hotel tem quartos grandes e confortáveis. O banheiro é espaçoso também.
O café da manhã é bem servido, mas sem muita variedade.
Auf Wiedersehen!!!