A Isla de San Andréspertence à Colômbia e faz parte do arquipélago composto também pelas ilhas “Providência e Santa Catalina”.
Como a maioria das ilhas perdidas no meio do mar do Caribe, San Andrés é muito procurada por mergulhadores que podem se deliciar com mergulhos rasos – desde 10m de profundidade, paredões e naufrágios. Oferece, em alguns pontos, até 30m de visibilidade e a temperatura da água gira em torno de 26ºC.
Duas horas e cinco minutos, em média, é o tempo que se leva para sair do aeroporto de Bogotá e chegar na ilha.
Conheci San Andrés em um final de semana. Resolvi fazer uma escala demorada antes de seguir para Venezuela, onde estava participando de um projeto. Infelizmente, devido ao pouco tempo, resolvi não mergulhar. Mas fiz outros passeios interessantes e outros menos interessantes.
Viagem resolvida em cima da hora tem suas surpresas, né?! Fui parar na Ilha em um feriado nacional (colombiano) e por isso, estava MUITO CHEIA!! E aqui, vai a primeira dica…. NÃO VÁ A SAN ANDRÉS QUANDO FOR FERIADO LÁ! Os passeios para oscayosficam lotados, as ilhotas também e com isso, a qualidade do serviço cai.
Nesse post, além de lugares para conhecer, restaurantes e hotéis, estarei apresentando um dos meus hobbies – a fotografia. E da linha que mais gosto, fotografar pessoas. Então vamos, lá…
Onde ficar
Gostaria de ter ficado em algum dos hotéis da rede Decameron, mas como disse antes, resolvi em cima da hora e era feriado. O guia que me levou para rodar os pontos turísticos na avenida circular, disse que o melhor deles é oSan Luis. E, pelo menos por fora e pelas fotos do site, tenho que concordar.
Fiquei no Cocoplum. Não chega aos pés do Decameron San Luis, mas é bem gostoso e fui muito bem atendida. O Restaurante Terraza Marina oferece uma comida boa e dois ambientes, um interno com ar condicionado potente e um externo, ótimo para jantares românticos a luz de velas quando a temperatura está mais amena! Os quartos são todos bem claros e limpos. O hotel também oferece vários tipos de massagem e resolvi fazer uma “relaxante”! Ótima pedida para amenizar os solavancos que levei no barquinho no passeio daquele dia.
O que fazer
Você pode contratar um passeio pela avenida circular. Nesse passeio você visita:
A gruta de Morgan -> Local onde pode-se visitar um museu, uma caverna com um pirata pendurado, uma caveira tomando conta de um tesouro, assistir a um show de dança típica, subir numa réplica de um navio pirata (bem menor, lógico!) e comprar na lojinha de artesanato.
Laguna Big Pond -> O local é apropriado para relaxar. É muito calmo, muitas árvores e uma cervejinha gelada no barzinho que fica na entrada. Porém, o mais turístico é o guia do local. Um senhor muito figura que me levou para conhecer o local com uma cerveja na mão! Além disso, diziam que ele se comunicava com o jacaré que vive lá! Bem que ele tentou, mas o jacaré não apareceu!
Iglesia Bautista -> Foi a primeira Igreja Batista da Ilha e foi montada – porque foi trazida desmontada do Alabama/EUA – no ponto mais alto da Ilha. No topo da igreja tem um mirador onde é possível subir e ter uma linda vista do mar!
La piscinita -> leva o nome de piscina mas é o mar mesmo, onde a atração principal é dar de comer aos peixinhos que se amontoam a cada migalha de pão jogada pelos turistas. É possível nadar com os eles também. Como não nadei, não sei se você pode levar ou tem que alugar um snorkel e uma máscara.
Tem que pagar entrada no local.
No local tem lojinhas e restaurantes.Hoyo Soplador -> O buraco soprador leva esse nome porque, quando uma onda entra nos túneis subterrâneos do local com toda força e é comprimida pela pouca largura do buraco, sobe muita água! A criançada se diverte e os adultos também.
Saindo da avenida circular, outra coisa que você poderá fazer e não faz parte desse roteiro acima, é ir aJohnny Cay e El Acuario.
Tenho que admitir que foi o pior passeio que fiz em San Andrés. Acho que não tenho mais idade para isso.
Mas também, acho que não dei sorte. Lembra que falei que era feriado e que a ilha estava lotada, pois é, embarquei nos barquinhos que levam aoEl Acuarioe depois aJohnny Cay.
Já no portinho, você escolhe o que quer fazer. Escolhi parar nessas duas ilhotas. O passeio dava direito ao almoço em Johnny Cay. E aqui começa a confusão. Ninguém lhe avisa que nas ilhas tem mais conchinhas do que areia fofa! A senhora da barraca que vende sapatilhas para não machucar os pés, lucra horrores! Nunca vi um estoque tão grande vender tão rápido!
O embarque é por ordem de chegada. Como estava cheio, esperei mais ou menos, meia hora para sair.
A ida foi tranquila.
El Acuarioaté que é legalzinha. Foi onde tomei minha primeira marguerita da viagem e tirei algumas fotos lindas de crianças e nativos. É chamado de aquário porque o mar é muito calmo, quase uma piscina e você fica rodeado de peixinhos. A ilhota não oferece uma estrutura MUITO boa, mas tem umas barracas que fazem uns coquetéis bem legais e servem umcebichesimples mas bem temperado. Além disso, tem banheiros para os momentos de aperto.
Uma hora e meia depois, chega o barco para te levar a Johnny Cay.
É uma ilhazinha, cheia de barracas e várias cadeiras na areia a beira d’água. Cada barraca toca seu ritmo caribenho e parecia que queriam competir entre si quem tocava a música mais alta!
Como a competição era grande também entre os turistas para sentar no banco comunitário das barracas de comida, não perdi tempo e fui direto almoçar. Consequencia da lotação… a comida veio fria, o arroz mal cozido e ainda tive que comer com talher de plástico. Nada estava bom. E meu desespero foi tão grande, que corri para o ancoradouro e nem esperei o horário do meu barco. Disse que estava passando mal e pedi para entrar no próximo que fosse embora.
Se naquele momento não estava passando mal de verdade, foi só questão de tempo. O mar resolveu se revoltar e eu sentadinha na madeira que servia de banquinho para os passageiros, já estava esperando a hora que iriam gritar “MULHER BRASILEIRA AO MAR!!!” e lá estaria eu pagando o maior mico em águas caribenhas. Antes que isso acontecesse, resolvi sentar no chão do barco, afinal, era isso ou iria ser jogada ao mar por causa dos solavancos do barquinho a cada onda que ele insistia em cortar.
Cheguei viva na ilha principal, com dor nas costas, bumbum molhado (eu sentei no chão do barco, né?!), mas viva! Graças a Netuno, Iemanjá e minhas preces!
O resto do dia terminou bem! Ainda bem! Fiz aquela massagem no hotel que mencionei acima e fui jantar noLa Regatta, um restaurante com boa comida, uma vista linda e um ótimo vinho branco. Cheguei mais cedo para ver o pôr-do-sol, afinal, o restaurante adentra ao mar e eu precisa compensar o meu dia!
Para maiores informações sobre todos os passeios acima mencionados e mais alguns, você poderá acessar estesite.